quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O que será que será

O tempo. Conceitos mudam, vidas vão e voltam, e o famoso questionamento do poeta Chico ainda é tão pertinente quando a gente pensa no futuro do nosso país. Escute, a vida não é fácil. Nunca foi e nunca será. Sentada numa mesa, um gole de café, uma discussão, muitas opiniões, outro gole. Vamos falar sobre política. Assunto polêmico, cheio de "eu sei o que fazer" e "eu fico indignado". Minha mente em movimento. Sabe o que? Indignado porque? Muitos "disses" vazios, fúteis, que por fim se reduzem a pó porque na vida real a prática é bem diferente. Você conhece os seus candidatos? Sabe de suas propostas? Você lembra o que seu país viveu? Pois eu lhe digo; não. Não sabe de nada. O seu dever de cidadão se resume a uma opinião que você acha, se diz achar, acha que acha, porque esse tem mais postura, perfil, porque é instruído, porque aquela, apesar de parecer coerente, é muito fraquinha... não... porque aquela é maluca, uma vergonha! Eu lhe digo: nenhum presta. Você não presta. Um monte de esgoto vomitado por uma população que não faz nem o seu. Você vive dentro das leis? Você é um cidadão correto? Mais uma vez... não, não é. Exigir o que, de quem? O seu país é o reflexo do que você é. Fórmula mágica... nada disso. Faça a sua parte. Parece uma patética solução, mas só assim a corrupção e a sacanagem não terão mais lugar. Um gole de café, mais especulações milagrosas, gente que até pensa e deseja o bem do seu país. O "café político" chega ao fim. Vida que segue. Depois dessas eleições, você não precisa nem de nariz. E ainda acha que não tem cara de palhaço.

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