domingo, 9 de janeiro de 2011

Fui instigada, provocada... irritada! Num primeiro momento me estressei, xinguei, me revoltei... um monte de sentimentos ruins ficaram presos dentro de mim, afinal não poderia demonstrar tal reação em sua frente. Um minuto só. Um minuto pra respirar e refletir. E enfim percebi que estava sendo testada, e que realmente precisava ser dispertada novamente para aquilo que sempre fui. Sempre corri atrás de tudo o que quis, e agora porque me encontrara nessa inércia? Ele tem razão. Mesmo que não da melhor forma, me fez acordar; devo parar de reclamar, me sentir fraca e com medo da vida, e, sim, lutar por aquilo que quero sem medo. Sou mulher desse chão, não posso deixar que meus sonhos adormeçam aqui dentro do meu peito por medo e fraqueza... a, isso não! De cabeça erguida e detentora de uma força além, aquém. Me sinto bem mais forte agora. Volto então ao seu encontro mais calma, mais sábia e gostando ainda mais daquele que, mesmo sem saber, me provocou transformação, evolução.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Sim, tenho medo

Ultimamente tenho sentido coisas, coisas que nunca havia sentido. Medo é uma coisa que não me lembro de ter tido antes... engraçado sentir essa coisa de sentimento. Sinto medo de ter medo. Sinto medo da solidão que me faz companhia, da desmotivação com tudo que me cerca, do não saber o que quero, sinto medo de não reconhecer mais meus amigos. Sinto medo de amar e até de ser amada... tenho medo da infelicidade. Medo da loucura, da não palavra, de sentir dor... de ficar doente e estar sozinha... de barata, de grosseria, de fotos na sala, de blusa decotada, de não ser desejada... de sempre estar alegre, porém infeliz, de não ter um amigo de verdade. Tenho medo de não conseguir mais ler nem escrever.
Estranho não é? Um dia você acorda e começa a sentir um monte de coisa...
Fico pensando como isso tudo começou. Acho que já fiz tanta gente sentir medo de mim, que agora tanta gente me faz sentir medo. Estou insegura com tudo, com o acordar e trabalhar... com o que vou fazer quando sair do trabalho... com o não ter o que fazer. Com esse excesso de tempo pra pensar na vida, sabe. Pensar muito e fazer pouco pra mudar. E pensando muito, começo a sentir medo de não saber o que fazer. E pensando a gente acaba achando, ou se perdendo de vez.  Afinal, o que quero ser quando crescer? Ou será que cresci e acabei não me transformando em nada. Acho que o que tenho mais medo é disso. Ver o tempo passar e perceber no fim que nada fiz. As vezes tenho até vontade de ter filho... quem sabe isso já é uma marca minha no mundo. Pensando bem... já tenho um. Já tá muito bom. Acho que isso tudo me ajuda a pensar que devo pensar menos... e fazer mais. Agora estou com vontade de fazer muita coisa... tudo de uma vez só!