quarta-feira, 16 de maio de 2012

Sei lá... 100 anos

Olá, eu sou Isabella, tenho 25 anos, mas gostaria que vocês tentassem imaginar que eu sou bem mais velha... sei lá, que eu tenho 100 anos. Isso, 100 anos. Pode ser? Eu sei que é complicado, mas vamos supor que agora eu, Isabella, tenho 100 anos. Agora eu queria mais um favor de vocês: que cada um de vocês se imaginasse com 100 anos também. Imaginem, que vocês agora, assim como eu também tem 100 anos, ok? Vamos começar de novo então. Olá, sou Isabella, tenho 100 anos... tive uma vida cheia de acontecimentos, mas fui fraca, e escolhi ser feliz pela metade. Eu fui uma grande atriz... comecei com uma produção independente, num espaço assim, como esse... e depois disso minha carreira só alavancou! Trabalhei muito, aliás eu só trabalhei... Muitas peças eu fiz e produzi, muitas festas eu frequentei... todo o glamour eu tive. Tive muito homens... fui com tantos que nem lembro... Já me entreguei até por um "bom dia". Conheci muita gente, viajei a trabalho, conheci mais gente, minha vida passou voando. Tantas coisas eu fiz, mas ao mesmo tempo sempre senti um vazio. Um vazio que hoje é quase que insuportável. Quando chego em casa estou só. Tomo uma taça de vinho ou qualquer bebida alcóolica que houver, choro na cama, e durmo. E no dia seguinte acordo e faço tudo o que sempre fiz, o que tenho que fazer, e outra vez: chego em casa e estou só. Tomo uma taça de vinho ou qualquer bebida alcóolica que houver, choro na cama, e durmo. E no dia seguinte acordo e faço tudo o que sempre fiz, o que tenho que fazer, e outra vez: chego em casa e estou só. Tomo uma taça de vinho ou qualquer bebida alcóolica que houver, choro na cama, e durmo. E no dia seguinte acordo e faço tudo o que sempre fiz, o que tenho que fazer, e outra vez: chego em casa e estou só. Tomo uma taça de vinho ou qualquer bebida alcóolica que houver, choro na cama, e durmo. E assim o tempo passa, a vida passa, e só hoje, com a maturidade dos meus 100 anos consigo perceber. Não que eu tenha sido infeliz, mas sei que por mais que tenha tido a carreira dos meus sonhos, nunca fui realmente feliz. Nunca fui feliz porque chego em casa estou só. Tomo uma taça de vinho ou qualquer bebida alcóolica que houver, choro na cama, e durmo. E vocês? Como vocês vão estar quando tiverem 100 anos?

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Hoje vou me embriagar

Ontem eu me embriaguei. Mas me embriaguei com vontade, com propriedade, porque eu queria e eu achei que merecia. E foi bom, foi mt bom! Sabe quando você merece, seu coração pede, e você faz aquilo com um prazer próprio de uma pessoa que quer celebrar um momento que é só seu e de alguém que nâo pode estar ali. Mas está. E de certa forma participa e te faz rir... E entre um gole e outro te inspira pra escrever, e te faz sorrir... Gargalhar... chorar... Mas de felicidade. E te mostra que está bem... Tão bem que consegue te contagiar. E eu ali, mais um gole, um email tão filosoficamente artístico mas que é exatamente o que é. Ali uma outra que também está bem e comemora com a gente. Isso porque teoricamente eu estava sozinha... Ah! Nunca estamos propriamente sozinhos. Várias respostas. E com essa insanidade louca uma felicidade, e uma serenidade de estar na melhor cia. E foi bom, foi muito bom, tão bom que hoje ao acordar aquela ressaca veio com sabor de satisfação, sem peso, só com a doce nostalgia daquela noite linda.

terça-feira, 8 de maio de 2012

ah o amor!

Uma taça, um cigarro. E um milhão de coisas juntas mesmo estando só. E é claro, todas elas envolvem amor. Muito amor... tem a coisa que se está fazendo, que te ocupa todos os dias e que te faz muito bem e te mostra que sim, fiz a escolha certa, que me amadurece. Também aquilo que se constrói em grupo, mesmo estando de longe, que me emociona pela força, que é só o início, talvez não seja possível chegar em lugar nenhum, talvez mais importante do que chegar é estar, tem o chocolate que acompanha, tem esse lugar aqui que é meu canto que é tão meu. Mas que falta alguém. Alguém que eu sei quem, mas que por ser do mundo e não meu não pode estar aqui comigo. A sensação do vazio. Vazio mesmo estando sempre acompanhada. Acompanhada daquele que nem é o cara certo, mas que de alguma forma gosta de mim, mesmo não sendo da melhor forma. Mas que está... quer dizer, está e não está... que dá medo de perder quando na verdade nunca se teve nem terá.  Tenho medo, medo de viver um viver sofrido, mesmo sabendo que a minha alma pede pra viver. Medo da solidão, da decisão errada, da incerteza, de não saber o que tenho que fazer amanhã. Queria um conselho, aquele conselho, mas ele não está mais aqui. E agora? Um milhão de amores, de motivos para amar, mas todos complicados de serem juntos, de serem meus. E agora? Será que vale a pena eu correr atrás dele, que voa tão alto que não sei se consigo alcançar? É eu acho que eu vou tentar... acho que vou correr atrás da única coisa que tenho certeza. Do meu verdadeiro amor. Será?

segunda-feira, 7 de maio de 2012

A mais diva que já existiu, e agora divina.

Pai,

Simplesmente resolvi fazer desse dia uma festa! Cheguei da Cal, comprei um vinho, e resolvi comemorar! Não sei se já te falei, mas estou escrevendo um livro sobre os amores da minha vida... daí resolvi homenagear a mamãe... desde quando comecei, no início desse ano. E agora resolvi começar a escrever a parte dela... ahaha tá tão bom!
Ontem a noite a aula da cal foi incrível... muito boa mesmo! Vou fazer a minha protagonista a melhor do mundo! Sério, senti uma felicidade incrível, pela aula, e quando deu meia noite, percebi que também com o dia 08/05. Afinal, os céus estão em festa! Como não?! Dona Leila, misturada com Priscila (Theta), Zeca e Renata... como não seria uma festa cheia de Zeca Pagodinho!? ahahahah Inclusive acho, e sinto que a Re tá agorinha com a Mamãe comemorando os 4 anos do seu nascimento espiritual!

Beijos te amo... e desculpe a minha expressão artística e filosófica nesse email... mas tava muito inspirada e resolvi dividir com você!