quinta-feira, 28 de abril de 2011

Como pode?

Como pude amar assim.... amei com toda força do meu ser... amei, amei... tudo que eu pude eu amei... e mesmo assim, não pude. Como pode? Amar e não ser amada, amar, e não ser amada intensamente. Para mim, o amor é ser... mas para ele, o amor é algo aquém... além... algo que talvez ele não possa sentir. Triste. Triste para ele, que sentiu o bom do amor, mas não soube desfrutar dele. Eu sei o quão bom é amar... ele não sabe. Não se permitiu saber. Uma pena. Só me resta sentir pena. Ele.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Quando se torna banal

Me impressiona quando coisas absurdas, coisas que já foram muitas vezes vistas como surreais, todas essas coisas acabam se tornando banais. Isso tudo, comum, não só me impressiona, me assusta. Porque essas coisas, por mais comuns que sejam, não são normais. E é assustador como até normais elas estão se tornando. Sabe quando você sente que está no lugar errado? Que não é possível que tudo aquilo está acontecendo e que só os seus olhos enxergam como bizarro? Definitivamente esse não é o meu lugar. Não quero pra mim a vivência da insanidade não saudável. Desejo mais pra mim. Sou um ser pensante, e não quero deixar de existir. Até que ponto vale a pena seguir por esse caminho? Até que ponto vale se deixar transformar numa besta completa? O ser humano está perdendo as referências, e está crescendo e se desenvolvendo sob outras premissas, outros valores. Valores estranhos pra mim. Peixe fora d'água eu sou. E vos digo: graças a Deus.

E quando dói??

Será que o amor acaba? Ou será que ele nunca foi amor? Não sei, só sei que dói... dói muito. Não sei se é amor, só sei que Ele ainda está presente no meu coração. Mas agora não é aquela sensação gostosa que eu sinto... as tais borboletas na barriga não existem mais... não sei, voaram pra longe. Deram espaço a um vazio ruim, uma coisa chata de sentir. Estranho essas coisas da vida. A um tempo atrás queria ficar sozinha, sem gostar de ninguém, só de mim mesma. Realmente acreditei que precisava disso pra mim. Achava que pra me dedicar mais a mim mesma, eu precisava estar com o coração só. Hoje eu percebo que a vida sem amor não tem mais graça... e quero amar sempre. Gosto de ser intensa, da expectativa, do estar sempre no limite, na agonia que nos faz gritar de felicidade, de ter sempre uma novidade que me impulsiona a contar. E sinto falta disso tudo agora. Se foi amor eu não sei. Só sei que mesmo que finito, quero ser uma mulher sempre apaixonada.