terça-feira, 12 de outubro de 2010

Não sei o que de mim

Parece clichê, mas acho que nunca estive tão longe de saber o que realmente quero pra mim. "Quem sou eu?" seria a pergunta que cabe perfeitamente. Essa minha inquietude, essa minha vontade de querer ser alguém coerente comigo mesma, de escrever meu papel nesse mundo e de não passar só a passeio... isso tudo tem martelado na minha mente. O caminho tradicional, convencional, chato e vazio não me satisfaz mais. Na verdade acho que nunca me satisfez, mas o medo de "ser" acabou me desorientando. Quero pensar, filosofar, me expressar, pirar, radicalizar, transformar o mundo! E não adianta Dona Bella, o seu caminho é a arte. A arte que, por medo, abandonei no passado, e que agora voltou a me assombrar. Esse bicho ressuscitou dentro de mim. Preciso criar, tranformar que seja, mas preciso. Sei que preciso, só não sei ainda exatamente quando nem como. Ainda.

2 comentários:

  1. movimento.
    a gente pode dizer inclusive que aquele papo cabeça, que aquela coisa toda dita, a gente pode dizer sim que foi todo esse palavriado que me fez vomitar depois, a gente joga pra fora quando já não cabe mais. e a gente não pára de sofrer nunca, nem se encontra nisso tudo, o que a gente pode e deve é entender onde é que se sofre menos, a gente pode também tentar se achar nesse turbilhão de acontecimentos, mesmo sabendo por atencipação que não se chega em lugar algum, a gente só caminha, e caminhar já é a coisa no seu fim absoluto, que a clarice definiria como "instante-já". acho bonita e funcional essa coisa de instante-já, bonita mesmo. acho bella!
    parabéns pela estréia por aqui.

    grande beijo.

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  2. Crescimento.
    E quem diria que todo aquele papo cabeça de duas mentes alteradas, que entre um gole e um cigarro despejaram tantas palavras, quem diria que essas palavras iriam se tornar motivação, vontade de mudar, de radicalizar... pq reconhecer o desafio agora não me tira a coragem de querer ser; entendemos que nunca, nunca paramos de sofrer, afinal, qual seria a graça? Clarice tem razão, pois, mais do que um futuro certo, devemos conquistar nosso instante pleno, onde o viver se torna muito mais do que um dia após o outro. Se torna a divina vontade de ser por completo o máximo que podemos ser. Diva!
    Obrigada pro despertar essa maravilhosa confusão em mim.

    beijos!

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