domingo, 3 de julho de 2011

Eu tenho raiva de você por você realmente não ter aprendido nada na vida. Por você ter se tornado essa pessoa que eu agora consigo ver. O tempo passa, a vida nos ensina, nos tira, quase que grita nos nossos ouvidos e você prefere fingir que nada existe, e vive pra fazer nada. Afinal, pra que ser alguém decente, que vive pra fazer o bem, coisas corretas, pra trabalhar de vez em quando, estudar, que vive pra fazer sua família feliz... se você pode ser simplesmente uma pessoa fútil, inconsequente, irresponsável, ou seja, praticamente um ser irracional, um verdadeiro merda? O problema é que, normalmente, pessoas como você não pensam. Não pensam no passado, no que seus pais lhe ensinaram, não pensam no presente, como podem fazer pessoas que gostam de você sofrerem, e principalmente no futuro, como isso pode acabar com sua vida. Será que você não pensa nela, que está com certeza te vendo e entristecendo com isso? Será que você não pensa nele, que cada vez mais se preocupa por não ter mais controle das coisas? Não pensa em tudo que aprendemos com nosso querido velhinho, que você deveria guardar no peito? Claro que não... que pergunta. O negócio é que não podemos nos negar a enxergar que vivemos em sociedade, não vivemos sós e por isso temos responsabilidades sim, precisamos pensar nos outros. Pelo menos deveríamos pensar nos mais próximos, pelo menos isso. Tudo bem você querer ser esse moleque mimado, infantil, querer se destruir, usando drogas, bebendo todas, gargalhando com seus amigos imbecís... mas faça isso longe de mim. Longe da minha casa. Longe da minha família. E por favor, até esse dia chegar, não fale mais comigo. Não mais. Porque, mais do que tudo isso, você ainda está fazendo com que ele me compare a você. Com que ele me ponha no mesmo patamar que você. Mas eu não. Eu não sou como você. Eu sou um ser que pensa.

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